Novos modelos de trabalho: como garantir a produtividade da equipe com a gamificação

Incentivar a produtividade pode ser uma tarefa complicada mesmo nas empresas mais tradicionais. Com os novos modelos de trabalho, amplamente popularizados durante a pandemia, isso pode parecer ainda mais difícil.

Empresas como uma fabricante de desmineralizador de água industrial podem não sentir com tanto impacto a revolução dos sistemas corporativos, mas é inegável que o mercado de trabalho nunca mais será o mesmo.

Assim, as empresas precisam se adaptar para manter seus funcionários engajados, buscar atingir os níveis de produtividade desejados e evitar rotatividade de pessoal. A gamificação é um dos recursos que podem ser usados nesse cenário.

Entenda neste artigo como funcionam os novos modelos de trabalho e confira dicas para implementar a gamificação de forma efetiva na sua empresa.

Os novos modelos de trabalho

Um modelo de trabalho é um esquema ou conjunto de regras que define como as tarefas e responsabilidades são divididas, alocadas e coordenadas em um ambiente de trabalho.

Em outras palavras, é a forma como a empresa estrutura seu ambiente de trabalho e como seus funcionários se relacionam entre si e com a empresa.

Uma fábrica de tela para gatos muro pode escolher diferentes modelos de trabalho para diferentes setores da corporação. As equipes de atendimento funcionam bem com formatos remotos, enquanto os times de produção ainda devem ser mantidos no modelo presencial.

As tarefas executadas por cada departamento e o tipo de interação que têm com as outras áreas da empresa é que vão ditar qual o modelo adequado para se adotar. Veja quais são as principais opções usadas hoje em dia, além do modelo tradicional e suas vantagens.

Trabalho remoto

Com a popularização da tecnologia, muitas empresas permitem que seus funcionários trabalhem de casa ou de qualquer lugar com acesso à internet.

Algumas organizações mais novas, principalmente startups, empresas com foco em inovação tecnológica e escalabilidade, funcionam parcial ou integralmente no modelo remoto.

Esse formato proporciona maior flexibilidade de horários, economia com deslocamento dos funcionários e gestores e redução de despesas relacionadas ao trabalho, como aluguel de grandes escritórios e todas as as contas necessárias para mantê-lo.

O trabalho remoto também oferece ao funcionário a oportunidade de trabalhar em um ambiente mais confortável, sem código de vestimenta, próximo à família e aos pets.

Trabalho híbrido

O modelo híbrido os funcionários alternam entre trabalhar presencialmente na empresa e trabalhar de forma remota.

Em determinados dias, o setor comercial de uma fábrica de porta de enrolar para comércio são dispensados da obrigação de marcar presença no escritório e podem trabalhar de casa.

Dessa forma, é possível equilibrar o contato presencial com a equipe com a flexibilidade do trabalho remoto. O formato híbrido oferece a possibilidade de trabalhar em ambientes mais silenciosos ou menos interrompidos, aumentando a produtividade dos times.

Pode ser uma boa opção para pessoas que preferem trabalhar presencialmente, mas também valorizam a flexibilidade ou têm dificuldade de criar um ambiente adequado para executar as tarefas diárias em casa.

Trabalho por projeto

Esse modelo é um pouco menos comentado do que os anteriores, mas igualmente popular. Nele, as pessoas trabalham em projetos específicos por um período determinado de tempo, em vez de ter um cargo fixo na empresa.

O maior interesse dos profissionais nesse formato de trabalho é a possibilidade de atuar em diferentes projetos, com novos desafios e a chance de empregar diversas habilidades e conhecimentos.

À empresa, gera economia com contratação de funcionários e permite montar equipes especializadas para cada necessidade.

Economia gig

O trabalho gig é uma forma de empreendedorismo em que as pessoas trabalham em vários projetos ou trabalhos ao mesmo tempo, sem ter um empregador fixo, como em uma empresa que faz banho de zinco em parafusos.

Muitas empresas têm optado por contratar freelancers, ou seja, profissionais autônomos para prestar serviços que não exigem um vínculo direto com a empresa, como editar vídeos institucionais para as redes sociais.

Nesse modelo, o profissional tem a liberdade de realizar outros trabalhos (ou atender diversos clientes) ao mesmo tempo e aumentar sua renda mensal. Também pode escolher e gerenciar sua carga horário e período de trabalho.

Pessoas que são mais produtivas fora do horário comercial tradicional podem se beneficiar desse modelo de trabalho, desde que cumpram com os prazos e a tarefa executada permite essa flexibilidade.

O que incita a mudança de modelo de trabalho?

O mercado de trabalho está em constante mudança e é difícil prever até quando as coisas continuarão como estão, mesmo que se analise as tendências do público consumidor e da nova mão de obra que chega para trabalhar.

Inovações tecnológicas estão entre os principais precursores dos modelos de trabalho atuais, seja por possibilitar novos tipos de atividade ou colocar outras em desuso.

O crescimento radical de produtos digitais, como um curso nr10 preço, também incitou uma onda de mudança de carreira em profissionais que podem atuar virtualmente. Esse processo vai de encontro a uma cultura de valorização do tempo livre.

As mudanças naturais do mercado podem ser observadas desde o início das civilizações. Conforme nós evoluímos científica, tecnológica e socialmente, novas demandas surgem e precisam ser supridas.

Além disso, questões políticas e de força maior, como foi o caso da pandemia de COVID-19, têm grande influência na forma como as empresas e profissionais se colocam no mercado.

Esses fatores estão em constante mudança e evolução, o que pode levar ao surgimento de novos modelos de trabalho ao longo do tempo.

Como usar os jogos para aumentar a produtividade?

Com funcionários fora da empresa e trabalhando em diferentes ambientes, as empresas precisam ser mais criativas para manter a produtividade e atingir seus objetivos.

O uso da gamificação pode ser uma excelente saída para esse problema, além de também funcionar em empresas com formato tradicional. Veja sobre a gamificação no onboarding. Gamificação e clima organizacional.

Rajat Paharia, fundador de uma empresa especializada em sistemas de gamificação e autor do livro “Lealdade 3.0: Como Revolucionar o Engajamento dos Colaboradores e Clientes”, lista 10 pilares para um bom projeto de gamificação. São eles:

• Feedback imediato;
• Transparência;
• Metas e objetivos;
• Medalhas;
• Aumento de nível;
• Integração;
• Competição;
• Colaboração;
• Comunidade.

Reunimos neste artigo cinco dicas para te ajudar a implementar esse recurso na sua empresa sem se esquecer de nenhum pilar. Acompanhe.

Crie jogos personalizados

Antes de desenvolver um sistema lúdico para engajar seus funcionários nas tarefas do dia a dia, é preciso fazer um levantamento dos fatores de motivação das equipes.

Em uma empresa de engenharia elétrica, a determinação dos trabalhadores pode vir da vontade de superar desafios e criar equipamentos complexos. Com isso em mente, os responsáveis pelo sistema conseguem criar um jogo eficiente para a empresa.

Use o storytelling

A gamificação só funciona se despertar o interesse dos funcionários, ou jogadores, e os incentivar a continuar cumprindo suas missões. A indústria dos videogames faz uso do storytelling, ou seja, a capacidade de contar histórias, com maestria para essa finalidade.

Vale se inspirar em grandes franquias do cinema ou narrativas clássicas da literatura para construir o seu jogo. A luta do bem contra o mal pode ser representada pela equipe buscando soluções para resolver um problema, por exemplo.

Dividir os funcionários em grupos que competem entre si, como casas ou distritos, também traz bons resultados. Outra opção é tratar a equipe como uma mesa de RPG, em que cada profissional tem uma classe e habilidades de acordo com seu cargo e função na empresa.

Dessa forma, é mais fácil visualizar o que está sendo feito e os trabalhadores conseguem manter um senso de progressão com o projeto desenvolvido. Mecanismos de progressão são a força motriz dos jogos.

Seja claro em relação aos objetivos

Fazer uma boa gestão do sistema é função dos “moderadores”. Os gestores da empresa se encarregam de direcionar o jogo em direção aos objetivos da empresa, que devem estar claros para os funcionários antes do sistema ser implantado.

Assim como uma catraca expedidora de comanda tem uma função bem definida, cada tarefa precisa fazer parte de um projeto maior e é importante que os jogadores entendam quais são as metas da empresa para compreender o motivo de realizarem cada missão.

Caso contrário, dificilmente as equipes se engajarão com as atividades da empresa, independentemente de quão interessante seja o jogo.

Mesmo que a sua empresa não adote a gamificação, ter clareza nas metas do empreendimento e incluir os funcionários na construção das estratégias para atingi-los pode aumentar significativamente a produtividade.

Inclua os treinamentos no jogo

Uma reclamação comum das empresas é a quantidade de ausências em programas de treinamento que podem trazer conhecimentos e habilidades essenciais para a empresa.

Funcionários de um hospital que não participam dos treinamentos para usar equipamentos e ferramentas novas, como alça de polipectomia, terão dificuldades em acompanhar as atualizações da empresa.

Assim, incluir eventos corporativos nos jogos, incentivando a participação e iniciativa com pontos extras para cada equipe ou jogador, é uma forma de contornar esse problema e garantir que a empresa esteja preparada para as novidades do mercado.

Atualize a equipe a respeito do jogo

Na dica sobre storytelling, falamos brevemente sobre sistemas de progressão, e vamos nos aprofundar neles aqui. Sem senso de evolução, é quase impossível manter os funcionários envolvidos.

É importante criar a possibilidade de crescer no jogo. Esses mecanismos podem estar associados a programas de carreira dentro da empresa ou englobar apenas os projetos correntes.

Pequenas medalhas ou distintivos são representações visuais bem interessantes para marcar o progresso de um jogador, mas informar a equipe regularmente a respeito dos avanços coletivos também é de extrema importância.

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Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.